Sobre a Terra em 2131 - Encontro com Rama [Spoiler]

  Encontro Com Rama, de Arthur C. Clarke é um livro que deve ser lido obrigatoriamente, é um clássico da Ficção Científica, tendo vencido os prêmios Hugo e Nebula. Minha edição é da Nova Fronteira, lançada em 1976. Sim! Comprei no Estante Virtual baratinho, pois adoro livros antigos.

Minha edição tem essa capa.

Recomendação: Blog Momentum Saga

  Pessoal, recentemente descobri um blog muito interessante. Vale muito a pena pra quem curte ciência e literatura de ficção científica. Ele tem atualizações frequentes e artigos muito bons! A autora apresenta um texto fluido que me conquistou imediatamente. Comecem lendo um artigo sobre busca extraterrestre aqui. Espero que gostem! Um abraço!

Viveremos uma Revolução? Acho que não!

  Posso estar sendo idealista, visionário e sonhador; mas, em minha opinião, estamos sob a égide de uma incipiente revolução científica. Já ouviram falar de exoplanetas? Caso não, nada mais é que a denominação dos planetas que orbitam estrelas diferentes do sol, ou seja, planetas fora do sistema solar. O que me faz ter devaneios dignos de livros de ficção científica é a atual amplitude do número de exoplanetas descobertos nas chamadas Zonas Habitáveis, áreas ao redor de estrelas que recebem energia, na forma de radiação, suficientes para conter água líquida em sua superfície.

  A água líquida é tão importante porque, como a vida que conhecemos (terrestre) depende fundamentalmente dela, inciamos nossa busca por vida pelo que conhecemos de vida. O documentário Cosmos, de Carl Sagan, fala com excelência acerca do assunto.

  Lembro-me perfeitamente de quando recebi o e-mail da newsletter da NASA, retratando os resultados da missão Kepler; olhem nesse blog, que, por sinal, é muito bom. Minha cabeça imediatamente entrou em funcionamento, pensando nas possibilidades, implicações de tais informações.  

  Quero muito estar presente em uma possível descoberta de vida, mas acho que meus anos limitados na Terra não me permitirão tal luxo. Concordo que temos que "arrumar a casa" primeiro, cuidar das necessidades básicas dos bilhões que passam fome em nosso planeta, antes de sairmos a explorar mais e mais. Mas confesso que a possibilidade de descoberta de formas de vida fora da Terra provoca minha curiosidade.

  Viveremos uma revolução? Acho que não! Mas as peças já estão começando a aparecer no tabuleiro. Quem sabe nossos filhos ou netos tenham tal prazer...

Aglomerado de Coma: quase todo objeto visto nesta foto é uma galáxia do aglomerado. Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/galax.htm

Quando a Ficção Representa a Realidade

  Assistindo ao filme O Preço do Amanhã percebi algo interessante, além do enredo e da situação ficcional criada. No filme, a realidade talvez possa ser classificada como distópica (não sei bem). O mundo funciona da seguinte maneira: Todo ser humano envelhece até os 25 anos, quando um relógio visível na pele dos personagens é acionado. Daí então o relógio inicia uma contagem regressiva de um ano, sendo que os personagens têm que trabalhar para conseguir mais tempo, embora não envelheçam.

  Um detalhe interessante é que a única moeda existente é o tempo, ou seja, o personagem paga o aluguel com seu tempo; paga sua comida com tempo e todas as demais necessidades.

  Achei o filme bacana desde a primeira vez que o assisti, porém não tinha parado para pensar em algo importante: Até que ponto a realidade do filme é diferente da nossa realidade?

Leitura para Reflexão

  Quando falamos de Machado de Assis, logo pensamos naquelas leituras pesadas das aulas de Literatura do ensino médio, muitas vezes ininteligível. O escritor fez de quase tudo na área da produção escrita, foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. Além disso, fundou a cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras e foi presidente da mesma por mais de dez anos.

  O conto que apresentarei nessa postagem é um conto longo (quando comparado a outros contos do autor) e de vocabulário rebuscado. Embora sinto-me tentado a dizer que rebuscado não classifica bem o vocabulário do grande escritor, pois cada palavra, seja ela adjetivo ou substantivo está colocada no lugar exato; Machado consegue colocar pegar "na veia" da oração e colocar ali a palavra que traz sentido e beleza ao texto. Vou logo avisando: Tenham um dicionário por perto quando lerem o conto.

  Chega de mistério: O conto que quero apresentar chama-se O Alienista, que narra a história de Simão Bacamarte, médico que instala-se no interior do Rio de Janeiro a fim de estudar psiquiatria. Não vou dar mais detalhes para não estragar a leitura, embora aviso de uma vez: Leiam até o final, apesar do texto muito formal que o obrigará a consultar várias vezes o dicionário, a leitura vale a pena.