terça-feira, 18 de abril de 2017

O futuro que planejamos? O Fim da Eternidade [Spoiler Alert] - Parte 1

  Grande parte da nossa vida é dedicada a planejar o futuro da mesma. Seja um futuro próximo (preparar aquele relatório/trabalho pra amanhã) ou um futuro distante (casa, família, filhos, estabilidade financeira e etc.).
  Se pudéssemos, controlaríamos cada passo de nossa caminhada a fim de chegar num futuro ideal planejado; cômodo, seguro e estável, perfeito dentro das individualidades de cada um.
  Todavia, se nos dedicamos a pensar no futuro da raça humana como um todo, essa lógica pode não ser muito válida. Ora, será que podemos abolir uma grande guerra do futuro? Caso afirmativo, esse conflito só traria prejuízos à especie? A resposta´e NÃO.
  A Segunda Guerra, por exemplo, tem como legado, além das tragédias incontáveis, grande avanço tecnológico em diversas áreas, da medicina à física nuclear. Períodos de conflitos são catárticos, pois o ser humano está constantemente no limite.
  Pensando dessa forma, a espécie humana, ao passar por suas mazelas, tende a evoluir no cômputo geral.

  Isaac Asimov, escritor de Ficção Científica (FC), imaginou um futuro no qual uma instituição chamada Eternidade é capaz de controlar o futuro através de pequenas modificações no passado. Uma coisa tipo Efeito Borboleta.
  Essa instituição conta com pessoal altamente treinado e capacitado para, através de cálculos matemáticos, decidir qual o melhor futuro pra humanidade. A problemática que abordei anteriormente só surge no final do livro, sendo que o personagem principal é um funcionário da Eternidade e está completamente bitolado com a ideia de que a mesma é uma maravilha. Em outro texto vou abordar outro aspecto dessa problemática presente no livro, que deve ser lido obrigatoriamente.





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